O empreendedorismo na era digital veio para ficar e quem não se adaptar a ele pode acabar perdendo vantagem competitivo no mercado.
Para as empresas que souberam aproveitar todas as vantagens do online, houve um crescimento extraordinário.
No entanto, aqueles que ficaram no offline perderam a oportunidade de conquistar mais clientes e mais faturamento. No entanto, saiba que ainda dá tempo se investir nesta nova modalidade de empreendedorismo que veio para ficar.
Neste artigo vamos explicar tudo o que você precisa saber sobre o assunto. Acompanhe a leitura e saiba mais!
O que é empreendedorismo na era digital?
O empreendedorismo digital está profundamente enraizado nas oportunidades digitais. A taxa de desenvolvimento tecnológico está em alta, sempre crescente, e os empreendedores digitais estão cientes das oportunidades que esse crescimento traz, que se apresentam através de usuários de meios digitais que agora podem receber suporte, responder às mensagens e oferecer críticas construtivas e sugestões que as organizações podem utilizar.
Sendo assim, a transformação digital pode ser definida como empresas que alteram suas operações e, em termos mais amplos, também pode se referir à mudança persistente de nossa civilização por meio do uso da tecnologia.
Quais as características do empreendedorismo na era digital?
O empreendedorismo digital exige que o empreendedor esteja atento as novidades e oportunidade online para o seu negócio. No entanto, há outras características importantes para o sucesso online, como:
Conhecimento
Para investir no online, o empreendedor terá que adquirir novos conhecimento. Dois essenciais sobre e-commerce e marketing, além de buscar artigos ou até fazer cursos sobre os temas.
Planejamento
É necessário definir seu público-alvo, entender em quais mídias sociais ele está, quem serão seus concorrentes, definir o valor de investimento no online, criar uma estratégia de marketing. O online certamente é mais simples que o offline, mas exige muito planejamento.
Comunicação
Não basta criar um site ou uma página no Facebook para estar no online. É necessário saber se comunicar de forma eficiente com o seu público-alvo para ele saber que sua empresa está no digital e queira, de fato, comprar dela.
Como se tornar um empreendedor digital?
É necessário analisar e responder três perguntas essenciais para abrir o seu e-commerce:
- O que você vai vender?
- Para quem vai vender?
- E de quem você vai comprar?
O planejamento deve ser de forma escrita, envolvendo todas as questões do negócio. O documento levará informações como logística, estoque, público-alvo, tipo de produto que será posto à venda, mercado potencial, investimentos, concorrência, tendências, área de atuação e muito mais.
Identidade Visual
Em uma loja física, a estrutura e aparência são pontos muito importantes na captação de clientes. Isso acontece também nas lojas virtuais. O seu site deve ter uma identidade visual bem estruturada, organizada e atrativa, para que as pessoas consigam encontrar o que querem de forma fácil.
Domínio
Agora é a hora de escolher o nome da sua loja. Porém, além disso, saber se ele está disponível na internet. O domínio do site será o endereço que levará as pessoas até sua loja virtual, e não precisa necessariamente ter o mesmo nome, mas o ideal é que seja, para que o cliente possa assimilar com mais facilidade.
Além disso, se o endereço for um nome mais curto e simples, ela será mais fácil de ser lembrada e pronunciada. Tudo para que o cliente não tenha problemas na hora de digitar o site.
Plataforma
A escolha da plataforma ideal é talvez o passo mais importante na abertura de um e-commerce do zero, pois é ela quem vai determinar o futuro da sua loja virtual. A plataforma é como uma casa, ao mesmo passo que o domínio é o endereço.
Uma plataforma flexível e sujeita a mudanças é essencial para você poder adaptá-la às suas necessidades e preferências. Vale lembrar também que as plataformas gratuitas são mais limitadas a isso, podendo atrapalhar o crescimento do seu negócio.
Site responsivo
Hoje em dia ter um site responsivo já passou de um diferencial, e se tornou uma necessidade. Os smartphones, tablets e até mesmo as Smart TVs fazem parte do dia a dia das pessoas, e muitas optam por fazer compras pelo próprio aparelho. É nesse momento que surge a responsividade.
Mas o que são sites responsivos? São aqueles que, independentemente da plataforma em que estejam sendo acessados, adaptam seu layout ao tamanho e resolução de cada uma.
Formas de pagamento
Ao mesmo passo em que você define os preços dos seus produtos através de uma análise do público-alvo e dos concorrentes, é necessário também escolher quais serão as formas de pagamento disponíveis no seu site.
Algumas plataformas oferecem a opção de pagamento através do próprio site, sem a necessidade de um intermediário. Mas é possível também efetuar o pagamento por outro meio, como o PayPal, por exemplo.
Marketing
É importante investir na divulgação do seu empreendimento, seja através de redes sociais, e-mail marketing, anúncios, links patrocinados ou por outras diversas ferramentas, para que chegue até as pessoas certas.
Para isso, será necessário desenvolver uma estratégia e desembolsar um certo investimento. Você pode contar com uma agência especializada em marketing digital, ou fazê-lo você mesmo. Mas não se esqueça de que esse trabalho deve ser constante, não apenas para anunciar mas também para manter um bom relacionamento com seus clientes.
Logística
Assim que sua loja online começar a realizar vendas, ela irá se defrontar com um ponto crítico desse setor: o transporte das mercadorias a todos os clientes, em suas mais diversas localidades, com o menor custo.
Nesse momento, a logística tem o papel de planejar, executar e controlar o transporte, frete e embalagem dentro e fora da empresa. O dono de um e-commerce precisa considerar também o atendimento a distância para pedidos de produto ou dúvidas, seja por telefone, e-mail ou até mesmo pelo Whatsapp.
Legislação
Assim como qualquer loja física, o e-commerce também possui leis, compostas basicamente pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC) e pelo Decreto nº 7.962/2013, mais conhecido como Lei do E-commerce.
O primeiro foi criado muito antes do comércio eletrônico existir, portanto, não possui elementos específicos para esse modelo de negócio. Já o segundo foi instaurado para completar as lacunas que faltavam no CDC, tornando-se o principal regulamentador de e-commerce no país.
As três frentes prioritárias da Lei do e-commerce são:
- Informações claras e visíveis;
- Atendimento ágil e eficaz;
- Direito de arrependimento.
Esperamos que o artigo tenha ajudado a esclarecer dúvidas sobre como empreender com sucesso. Para mais informações, leia também Dicas de empreendedorismo feminino: sugestões para abrir o próprio negócio
