Seja qual for o setor em que você esteja, nenhuma empresa está imune aos avanços da tecnologia digital
Os clientes ficam impressionados com as experiências fornecidas por empresas inovadoras e começam a exigir as mesmas experiências de todas as outras empresas com as quais se envolvem. Essas expectativas também são levadas para o local de trabalho, exigindo do empregador as mesmas experiências espertas que eles têm em casa.
As empresas que acertam obtêm benefícios desproporcionais, enquanto aquelas que não veem sua participação de mercado se perdem para concorrentes mais rápidos e novos iniciantes. Mesmo que a mudança digital seja aparentemente lenta hoje, não desenvolver a capacidade digital organizacional deixa um negócio vulnerável no futuro.
Os seres humanos são, por sua própria natureza, relutantes em mudar, mas para que isso funcione com sucesso, todos precisam estar a bordo, seja qual for o nível em que estejam. Felizmente, após mais de duas décadas de disrupção e reinvenção, há lições claras a aprender com os vencedores e perdedores digitais.
Falhando rápido para avançar
Os nativos digitais evangelizam a cultura do Fracassando com Futuro, onde a ênfase está em avançar rapidamente para testar novos produtos e serviços no mercado, aprendendo com os resultados e iterando. Cada iteração se aproxima cada vez mais do atendimento das necessidades do cliente e da criação de valor para o negócio. As ‘falhas’ são reformuladas como ‘lições aprendidas’ nessa jornada e avançar pela iteração é o mantra para o sucesso.
Empreendedores digitais bem-sucedidos também promovem e defendem esse tipo de cultura em suas equipes. Mesmo em setores onde o custo do fracasso é catastrófico, os líderes digitais bem-sucedidos encontram uma maneira de falhar com segurança e seguir em frente.
O setor de serviços financeiros, por exemplo, é altamente regulamentado, o que significa que, até agora, eles demoraram a reconhecer o potencial ROI da transformação digital. Dito isso, estamos vendo as organizações alcançarem novos níveis de segurança e experiência do cliente como resultado de assumir riscos. A Capital One foi a primeira a permitir que os clientes usassem a Alexa da Amazon para acessar os detalhes da conta e até mesmo fazer transações de maneira segura. Fintechs como Monzo, N26 e Revolut revolucionaram a experiência de pagamento móvel. E para não esquecer, o Barclays foi um dos primeiros a adotar o Open Banking, dando aos clientes a opção de visualizar contas de outros bancos.
Disrupção é a norma
O fracasso não é apenas explorar um novo território. A disrupção não precisa vir de influências externas, as empresas podem tomar medidas para se romper de dentro para fora.
Observe a Netflix, por exemplo. A empresa mudou para streaming de vídeo muito antes do tempo para seu serviço de entrega de vídeo em domicílio. Ele se rompeu e empreendedores digitais bem-sucedidos também defendem esse mesmo princípio em suas próprias equipes.
Ao questionar constantemente o núcleo pressupostos sobre como o valor é criado e acolhendo os desafios de seus funcionários, os líderes podem dar um passo à frente quando se trata de transformação digital. É importante lembrar que interromper a si mesmo é fundamental, mesmo quando você está indo bem financeiramente.
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Liderando a mudança
Os líderes digitais bem-sucedidos não precisam ter um conhecimento profundo de JavaScript, blockchain ou inteligência artificial, mas devem abraçar as possibilidades dos mais recentes disruptores de tecnologia e tendências digitais em seu setor. Eu chamo isso de “curiosidade tecnológica”.
Uma grande barreira para essa adoção é o medo. Os empreendedores geralmente são bem-sucedidos em suas carreiras por terem todas as respostas, portanto, não entender a tecnologia e o digital pode ser contra a corrente para eles. Mas enterrar a cabeça na areia não é a resposta, porque a disrupção digital não vai desaparecer.
Ao abraçar sua ignorância, publicamente ou com colegas de confiança, para fazer as perguntas de sondagem que lhes ensinam o que precisam saber, os líderes incentivarão outras pessoas da empresa a adotar o digital e catalisar uma cultura de aprendizado em todo o grupo. Na minha opinião, os líderes precisam incorporar uma cultura de pensamento obsessivo e ousadia para permitir que a organização se aventure em desconhecidos tecnológicos.
Deixe seus clientes decidirem
A centralização no cliente está no centro dos líderes digitais bem-sucedidos, que prestam mais do que apenas elogios às necessidades de seus clientes, mas colocam as necessidades dos clientes de forma contínua e rigorosa no centro da tomada de decisões.
Isso requer integridade para manter uma forte defesa das necessidades do cliente, mas também uma tomada de decisão sofisticada para atender às necessidades dos clientes e equilibrá-las com a viabilidade do negócio e a viabilidade financeira.
Abordagem de cima para baixo
O mundo digital se move rapidamente e pode ser difícil para os líderes usar essa velocidade a seu favor. Em um negócio nascido digital, o ritmo da mudança é rápido e ágil. Em negócios mais tradicionais, pode ser ainda mais difícil para os líderes que devem operar os negócios e, em simultâneo, tentar impulsionar a mudança. Às vezes, pode parecer que esses líderes estão construindo o avião enquanto tentam pilotá-lo.
Para ter sucesso no digital, aqueles que lideram a mudança devem implementar uma estrutura de cima para baixo para administrar sua equipe ou negócios. Isso deve incluir um centro de orquestração para supervisionar as mudanças digitais, gerenciar recursos e manter a agilidade em linha com a estratégia digital geral.
Para que isso funcione, as equipes precisam ser responsáveis pela entrega ágil de melhorias digitais incrementais e de mudança gradual dentro de seus próprios departamentos, o que permitirá que os responsáveis se concentrem no quadro geral. Com todas essas etapas implementadas, os líderes digitais podem construir as bases para a capacidade digital em toda a organização, envolvendo ativamente pessoas de toda a empresa na mudança e estabelecendo plataformas para crescimento futuro.
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