A educação financeira vai muito além de poupar dinheiro e está relacionada a perceber melhor suas prioridades e equilibrar as finanças. É um tema muito famoso, porém pouco explorado.
A nível nacional, o assunto pode até ser falado, mas na prática é outra história. Nem é preciso falar que há muito tempo a vida financeira dos brasileiros passa por enormes desafios, seja o planejamento, a situação do país ou uma má remuneração.
O endividamento é um problema que parece crônico no país e, sem dúvidas, passar por isso se torna um grande inconveniente.
Por isso, há alguns anos o tema é mais recorrente, sendo citado com mais frequência em escolas e empresas. No entanto, o Brasil parece estar longe de um entendimento sobre a educação financeira, principalmente dentro das empresas.
Como a educação financeira nas empresas pode contribuir para uma melhor gestão e performance dos colaboradores? É isso que vamos te mostrar no artigo de hoje.
Educação financeira nas empresas
O tema faz sentido às empresas como uma estratégia para motivar e aumentar a produtividade dos funcionários.
Segundo o Serasa, os brasileiros possuem 30% de dívidas com bancos e cartões de crédito. E, com as dívidas e problemas financeiros, a saúde mental e física dos colaboradores fica em baixa.
Uma pesquisa do Kantar Ibope relatou que 74% dos entrevistados afirmam que a vida financeira impacta na saúde mental, enquanto 81% relatam ansiedade e depressão com as dívidas.
E se há um impacto no mental e físico, obviamente o trabalhador ficará longe da melhor performance no ambiente de trabalho.
A empresa pode fornecer uma educação financeira aos seus funcionários, se tornando um benefício e evitando um futuro desgaste dentro do local do trabalho.
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Como a ausência de educação financeira impacta o trabalhador?
– Estresse financeiro: com a pandemia e a baixa na economia, muitos brasileiros começaram a sofrer de estresse financeiro, algo que impacta também na autoestima e na confiança.
– Produtividade: a chegada da insegurança prejudica o desempenho do colaborador, deixando seu foco de lado e elevando os níveis de estresse.
– Rotatividade: as demissões passam a aumentar e há a necessidade de treinar um novo trabalhador, gerando novos cursos e perda de tempo, já que o funcionário vai em busca de um salário mais elevado para sair das dívidas.
Quais as vantagens da educação financeira nas empresas?
– Conhecer seus funcionários: entender o perfil financeiro de cada colaborador, assim como suas particularidades, interesse e visões para o futuro.
– Diálogo: a maioria das pessoas não costuma falar sobre suas finanças, por vergonha ou falta de conhecimento. É interessante para a empresa promover um ambiente de diálogo sobre o tema, encorajando seus colaboradores.
– Conhecimento: é fundamental compartilhar materiais sobre educação financeira, como: livros, ebooks e informações importantes para o desenvolvimento da educação financeira, incentivando os colaboradores a entenderem mais do tema.
– Metas: o ato de incentivar metas e objetivos é importante para ter uma segurança financeira maior, com projeções e organizações da renda dos gastos.
– Programa de educação: por mais que a empresa auxilie o processo de educação de sua companhia, ter um especialista no tema faz a diferença, pois isso proporciona aos colaboradores mais segurança e qualidade na busca do conhecimento.
– Longevidade: a educação financeira torna o profissional muito mais confiante e amparado na sua função, mantendo pessoas confiáveis por mais tempo na empresa.
– Qualidade: os funcionários vão desempenhar melhor suas funções, tendo mais qualidade nas entregas das demandas, e garantia de que os problemas serão resolvidos.
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